Mesas Redondas

8 de maio:

18h30 – 20h: Permacultura e Ambiente Urbano

 Adilson Gorniack: Drenagem Urbana Sustentável;

No Brasil o acelerado processo de urbanização derivado da migração do campo para a cidade impactade sobremaneira as bacias urbanas, que carentes de uma regulação específica como, por exemplo, Planos de Drenagem Urbana, têm sua dinâmica hídrica completamente alterada quando comparada com uma bacia rural. Na esteira desse processo está a ocupação de áreas frágeis como planícies de inundações e encosta de morros, canalizações e retificação de cursos naturais de águas, desmatamento, impermeabilização excessiva do solo, que juntos produzem significativas mudanças no ambiente natural e, por conseguinte, aumento das inundações.  Alicerçado na filosofia da drenagem urbana sustentável – diretriz: controle na fonte- e associando recursos advindos da arquitetura, da engenharia civil e ambiental, o Decreto n° 33.767/2019 ao prever a existência de Jardins Drenantes, insere um novo“modus operandi” na gestão do escoamento superficial das águas pluviais em lotes urbanos no Município de Joinville. Assim, as funções naturais da paisagem urbana incorporam-se à drenagem urbana sustentável com o fito de controlar o escoamento superficial. Em sua gênese, como resultado prático, descortina-se a cidadania hídrica como elemento indutor na gestão das águas pluviais nas bacias urbanas.

– Arq.. Cecília Prompt: Bioconstrução Urbana;

 Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo e Mestra em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Título da dissertação: Arquitetura de Terra em Unidades Agrícolas Familiares: Estudo de Caso no Oeste Catarinense. Graduação em Arquitetura e Urbanismo realizada na Uniritter em Porto Alegre (2004). Experiência profissional na área de Arquitetura e Urbanismo com interesse seguintes temas: bioconstrução, permacultura, construção natural, bioclimatismo, arquitetura e construção com terra, habitação de interesse social, capacitação de mão de obra. Experiência de trabalho com movimentos sociais, comunidades de baixa renda e agricultores familiares. Atuou como consultora do Fundo Brasileiro Para a Biodiversidade em projetos junto a Unidades de Conservação: APA Delta do Parnaíba em 2008, com a publicação da cartilha Curso de Bioconstrução (MMA, 2008); REBIO Piratuba (ICMBio) em 2010; Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PARNAMAR FN) em 2011 a 2017. Ministra cursos de curta duração sobre construção com terra e realiza projetos arquitetônicos com critérios de sustentabilidade.

– Adm.. Mildred Delambre: Paisagismo funcional em ecossistemas urbanos: alinhando a missão da Permacultura com a Arquitetura Paisagista;

Possui graduação em Administração de empresas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (ESAG, 2007), mestrado profissional em Engenharia de Desenvolvimento Sustentavel pela Universite de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (2009) e mestrado em Inovaçao pela Economia Social pela Université de Toulouse II – Le Mirail (2011). Tem experiência na área de Administração, organizaçao de eventos, pesquisa independente principalmente nos seguintes temas: ecovilas, permacultura, decrescimento e economia ecologica.

 

– Profa. Soraya Nór: Permacultura e agricultura urbana, a experiência dos allotements.

 Possui graduação em Arquitetura pela Universidade de Brasília – UnB; Especialização em Urbanismo e História da Cidade pela UFSC; Mestrado e Doutorado em Geografia pela UFSC e Pós-doutorado em Urban Design – Faculty of Technology, Design and Environment – Oxford Brookes University – Inglaterra. É professora do Curso de Graduação e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC.  Participa do Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC – NEPerma.

Os allotments são uma modalidade cultural de agricultura urbana que estabelece conexões entre os espaços naturais, com integração da produção de alimentos em espaços indentitários, culturais e sustentáveis no tecido urbano.
Os allotments de Oxford – Inglaterra,  destacam-se como áreas de cultivo sustentável de alimentos nos espaços da cidade, e ilustram a possibilidade de superação da tradicional dicotomia entre urbano e rural e entre cidade e natureza.

Marcelo Venturi:

Atua como Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na Fazenda Experimental Ressacada do Centro de Ciências Agrárias e contribui com o Núcleo de Permacultura da UFSC. Doutorando em Geografia, estuda “A influência da permacultura em propriedades de novos rurais no sul do Brasil: uma análise ambiental”. É também Mestre em Agroecossistemas e Engenheiro Agrônomo pela UFSC, desenvolveu pesquisas e trabalhos com visões de agricultores e técnicos sobre manejo ecológico do solo. Foi professor substituto da UFSC em topografia para os cursos de Agronomia, Engenharia de Aquicultura e Zootecnia; professor de agricultura e permacultura no Consórcio Social da Juventude da grande Florianópolis; professor de expressão corporal e interpretação na Companhia Nacional de Talentos e foi extensionista rural da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.. Contribui na disciplina de Introdução à Permacultura, ministrada pelo curso de Geografia e na formação de Permacultores em projetos de extensão com Certificação em Planejamento e Design em Permacultura (PDC). Como agrônomo auxilia nas disciplinas e áreas didáticas de Agroecologia, Sistemas Agroflorestais, Fruticultura e Silvicultura da UFSC. Organiza cursos e eventos junto à Associação Catarinense do Bambu – BambuSC, da qual é membro fundador. Tem experiências na área de Agronomia, com ênfase em agroecologia e permacultura, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, permacultura, silvicultura e sistemas agroflorestais, bambu, manejo ecológico do solo, plantio direto, produção de alimentos: apicultura e meliponicultura; efluentes líquidos e bio-construção. Também possui experiência em fotografia e preparação corporal de atores. 

 

 

10 de maio:

10h – 11h30: Cases em Biomimética hoje no Brasil

– Fred Gelli,

É formado em design industrial pela PUC-RJ. Atua como diretor de criação e, há cerca de 20 anos, é um dos sócios da agência Tátil Design de Ideias. Já conquistou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais do setor, dentre os quais o IF Design Award, em 2004, com o portfólio Book Tátil. Em 2007, participou como jurado dos projetos inscritos na renomada premiação britânica D&AD, na categoria embalagens. Também participou como jurado do Prêmio Cannes Lions 2008 na categoria Packaging Design, Brand Identity e Environmental Design. Fred Gelli é, ainda, professor do curso de graduação em Desenho Industrial e Comunicação Visual na PUC-RJ, onde inaugurou, em 2008, a cadeira Ecoinovação. Criou o símbolo das Paraolimpíadas de 2016.

– Marko Brajovic;

A idéia do híbrido é fundamental nos trabalhos de natureza eclética do multidisciplinar Atelier Marko Brajovic. Este conceito permeia todas as áreas, formatos e estéticas e ganha forma em cenografia, design de interiores e de produtos, em projetos presentes em Milão, Miami, San Sebastian, Munique, Hong Kong, Melbourne, Dubai, Aixi, Shanghai, Ubud, Buenos Aires, Barcelona, Veneza, Rio de Janeiro e São Paulo. Atelier Marko Brajovic ganhou o IF AWARD de 2016 (nas categorias Arquitetura/Exposições e Feiras de Negócios), foi vencedor no World Architecture Festival 2015 (na categoria Espaços Expositivos), do IF Gold Award 2015 (na categoria lojas), do W Award 2014 e da IDEA OURO Brasil AWARD 2010, entre outros.

– Alessandra Araujo;

 É bióloga com vivência em sustentabilidade, design e inovação. Facilitadora de inovação através da co-criação com biomimética. Profissional de Biomimética, pelo Biomimicry 3.8 que desenvolveu uma metodologia de criação chamada Biomimicry Thinking, desde 2012. Responsável por gestão de projetos e de sustentabilidade da GCP Arquitetura & Urbanismo por 14 anos. Realiza várias consultorias para Design Inspirado na Natureza. Idealizou e liderou a criação do projeto Votu Hotel, inteiramente conceituado e desenvolvido com biomimética. Um grande case brasileiro de Biomimética. Realizei curso de Urbanismo Sustentável na Schumacher College – Inglaterra e Gestão Responsável para a Sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral – Brasil. Atual mestranda em Master of Science in Biomimicry pela Arizona State University (ASU). Professora de Biomimética da AA (Architectural Association – Londres) Amazon Visiting School e Echos Escola de Design Thinking, Escola de Botânica e também para o Master Ecological Design Thinking da Schumacher College na Inglaterra. Mentora para equipes de projetos com bioinspiração para o Biomimicry Design Challenge. Co-Fundadora Biomimicry Brasil. Fundadora do bio-inspirations

– Ney Robinson;

Experiência na área Industrial e em empresas de Engenharia em projetos de infra estrutura do País (Siderúrgicas: COSIPA, Usiminas, ACESITA; NUCLEP – Fabrica de Reatores Nucleares) e adquiriu experiência na área de Engenharia Mecânica, Processos Industriais e Montagens Indústrias de grande porte (Refinarias e Plataformas de Petróleo: REPAR, Enchova, Garoupa, Cherne, Vermelho 1, entre outras). Atualmente e Coordenador do Laboratório de Robótica do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello, da PETROBRAS. Devido ao expressivo numero de trabalhos que exigiram desenvolvimentos inéditos, desenvolveu vários projetos carregados de criatividade e conteúdos originais. Divide, atualmente, com um seleto numero de profissionais da PETROBRAS a detenção de vários títulos de Prioridade e de Patentes no Brasil e no exterior. Se submeteu e foi aprovado em sexto lugar no concurso de seleção para o curso de Mestrado Academico PPG/CASA 2008 da UFAM (Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia.

– Giane Brocco;

Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas (UNISINOS), certificada Especialista em Biomimética pelo Biomimicry 3.8 (EUA) e Graduada em Engenharia de Produção-Mecânica (UNISINOS). Além disso, estudou Liderança para a Transição na Schumacher College (Londres e Brasil). Fundadora do Biomimicry Brasil (consultoria representante do Biomimicry 3.8 no Brasil). Pioneira ao trazer a Biomimética para o Brasil, foi uma das 100 primeiras pessoas no mundo a se certificar Especialista em Biomimética. Desenvolve negócios e projetos sustentáveis e inovadores utilizando a Biomimética. Já realizou diversos workshops, cursos e palestras no Brasil e no mundo. Dentre os projetos desenvolvidos na área da Biomimética, esta um novo processo sustentável de injeção à frio com luz UV, Indicadores Ambientais Industriais baseados nas Sequóias, e um labirinto sensorial baseado nos super sentidos dos animais.

Coordenação: Prof. Amilton Arruda

Graduado em Desenho Industrial pela UFPE (1982), Mestrado em Design e Biônica pelo IED de Milão (1992) e Doutorado em Ricerca in Disegno Industriale – Ph.D pela Universidade Politécnico de Milão (2003). Foi consultor internacional do Instituto Europeo de Design na implantação de cursos Lato Sensu Especialização em Fashion Design, Design de Interiores e Produto, Design Gráfico e Editorial, nas Faculdades Ávila (Goiânia), Faculdade Boa Viagem (Recife), Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Foi consultor do SEBRAE nacional no edital para implantação de centros e núcleos de design nos estados brasileiros. Desde 1985 é professor da UFPE, associado III, docente do Programa de Pós-Graduação em Design PPGD/UFPE. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Biodesign e Artefatos Industriais do CNPq. Foi chefe do Departamento de Design do CAC/UFPE (2014-2015). Orienta mestrandos e doutorandos nas área de Biônica e Biomimética com ênfase no Design; Design Estratégico atuando principalmente nos seguintes temas: Inovação Tecnológica, Gestão do Design e Processos de Design. Organizador de três livros da série design, cultura e tecnologia pela plataforma OpenAccess da Edgard Blucher | 2016 design e complexidade | 2017 design e inovação social | 2018 design, artefatos e sistemas sustentáveis